quinta-feira, 4 de julho de 2013

in...

...coerência
...constância
...quietação

Não sei o que mais me assusta agora. Se é de estar tudo diferente, se de estar tudo exactamente na mesma.
Incoerente o que escrevi agora, não é? Mas é exactamente isto.

Depois de tanto reboliço e de tanta merda que foi acontecendo, de tantos lutos para fazer que tornava difícil perceber de onde vinham todas aquelas emoções, depois de uma revolução cá dentro, de tudo misturado, tudo desarrumado, tudo descomposto, vem a calmaria devagar, devagarinho.
A poeira assenta e assenta de maneira meio aleatória, mas a seguir a lei do menor esforço.
Devagarinho, sinto as coisas a encaixar nas velhas rotinas, hábitos, pensamentos, costumes.

É isso que não sei.. não sei mesmo o que mais me assusta, se o facto de estar tudo diferente, se o facto de sentir que está tudo exactamente na mesma.

E sinto-me sozinha. Muito sozinha.

Por outro lado, não oiço J.P. Simões há uma semana.

Uma última vez.


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